A sessão do Supremo Tribunal Anti-Corrupção sobre a eleição de uma medida preventiva para o chefe adjunto do Gabinete Presidencial foi adiada para 28 de dezembro.
O vice-diretor do Gabinete Presidencial Oleg Tatarov está confiante que provará sua inocência no caso de desvio de dinheiro da Guarda Nacional, de modo que ele não cobra 10 milhões por fiança. O funcionário disse isso aos jornalistas após uma sessão do Supremo Tribunal Anti-Corrupção em 24 de dezembro, noticiou o canal de Telegramas PavlovskyNEWS.
- Vou provar que a suspeita é infundada, que não há provas do meu envolvimento em nada e, portanto, não haverá motivos para aplicar qualquer medida preventiva, - disse Tatarov.
Tatarow entrou em uma polêmica com jornalistas que o esperavam do lado de fora do prédio do tribunal. O chefe adjunto do Gabinete do Presidente não gostou da observação de que ele estava alegadamente sendo salvo do processo criminal.
- Quem está me salvando?" objetou Tatarov.
Quando perguntado se ele tinha dinheiro para a fiança, Tatarov aconselhou os repórteres a olharem sua declaração de 2019, o que nós fizemos. Ele tem dinheiro suficiente. Tatarov tem 250 mil euros em suas contas bancárias. Ele também tem dinheiro - 400 mil dólares e 950 mil hryvnias.
Venediktova autodespedido
Na sessão do tribunal de 24 de dezembro, foi observado que após a transferência do caso Tatarov da NABU para a SBU não há informações sobre os poderes dos promotores neste caso. Também foi esclarecido que a Procuradora-Geral Irina Venediktova se retirou do grupo de promotores. Venediktova disse que não estava envolvida na decisão de transferir o caso para a SBU, na qual Tatarov está envolvido, e confirmou que ela recusou em seu caso por causa da disputa sobre a substituição do grupo de promotores. A autoridade processual no caso foi conferida ao Procurador-Geral Adjunto Oleksiy Simonenko, informou Ukrainska Pravda.
O SAP disse que tinha apresentado um recurso contra a transferência do caso Tatarov da NABU para a SBU.
- Devido a isto, a NABU não pode conduzir uma investigação pré-julgamento no momento. O tribunal adiou a audiência para notificar o promotor adequado. A NABU não tem tal autoridade. Não concordamos com a mudança da jurisdição de investigação e interpusemos um recurso, - disse aos repórteres o promotor do SAP, relata Цензор.НЕТ . Anteriormente, o chefe adjunto do OP Oleh Tatarov disse que estava pronto para um julgamento público com a participação de jornalistas, como ele vinha exigindo da NABU que apresentasse pelo menos uma prova de suas atividades ilegais ao público durante três semanas. A NABU suspeita que Oleh Tatarov tenha sido cúmplice de um antigo deputado Verkhovna Rada, Maksym Mikitas, ao dar um suborno na forma de uma vaga de estacionamento em um novo complexo de apartamentos. Ambos na época trabalhavam em "Ukrbud". Em 3 de dezembro, Mikitas foi liberado do centro de detenção, fazendo um acordo com a investigação. Sua fiança foi aumentada para 100 milhões.